quarta-feira, 30 de março de 2011

Troca de Lugar

Nos versos de um poema descubro a mente,
Amante e viro paciente de mim mesmo.
No divã de mais um louco conto fatos sem fim.
Os quais saciam de prazer a mente do outro ser.

Aí me dizem algo fora do comum, trocam medos por
Imaginações e eles mesmos não percebem que se embriagam,
Com minha alma pouco conturbada.
Talvez eles precisem do próximo divã.

Psicologia de sentimento, sorte ou lamento,
Não sei qual realmente é o fato, sei que sou louco.
Para dizer pra um rato como cresci.

E realmente me sentindo vazio, sorrindo sozinho,
Corro, canto e vivo a brincar, pois são apenas palavras,
Que saem do nada e vem do meu pensar.

Eduardo Anacleto, 21 de março de 2011.

terça-feira, 29 de março de 2011

Assassina de Sentimentos

Ao te ver pela primeira vez meu pensar parou e minha respiração se consumiu num ato insignificante. Meus olhos entraram diretamente nos seus, fazendo um tipo de semelhança sem erro qualquer. Foi como um impacto de uma nuvem com outras nuvens, então comecei a ter ideias em meus pensamentos, foi nele onde vi que você era a razão do meu viver e já não saberia viver sem sentir tal emoção. Senti naquele momento que você era a pessoa ideal para a minha vida.
Eras a pessoa ideal pra mim e por isso queria navegar nos teus cabelos, cobrir-me com teu brilho esconder-me em teu olhar, não conseguia parar de lembrar do teu lindo riso, o qual se iluminava cada vez que eu me batia com o sol.
O som do mar era igual a tua voz, tão meiga que chegava até dar pena, tua pele se redimia com lã de algodão, tu eras perfeita, não tinha sequer um defeito. Teu cheiro acompanhava teu caminho, no qual eu me arrastava de joelhos querendo ganhar teu coração de vez. Coração que de tão imenso se tornou um navio que naufragou e matou a si mesma, você a dona dele, a própria assassina de sentimentos.

Eduardo Anacleto, 25 de setembro de 1999.