Nos versos de um poema descubro a mente,
Amante e viro paciente de mim mesmo.
No divã de mais um louco conto fatos sem fim.
Os quais saciam de prazer a mente do outro ser.
Aí me dizem algo fora do comum, trocam medos por
Imaginações e eles mesmos não percebem que se embriagam,
Com minha alma pouco conturbada.
Talvez eles precisem do próximo divã.
Psicologia de sentimento, sorte ou lamento,
Não sei qual realmente é o fato, sei que sou louco.
Para dizer pra um rato como cresci.
E realmente me sentindo vazio, sorrindo sozinho,
Corro, canto e vivo a brincar, pois são apenas palavras,
Que saem do nada e vem do meu pensar.
Eduardo Anacleto, 21 de março de 2011.